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Marcelo Roque Homenagem a Crodowaldo Pavan e José Reis
O BELO
José Reis já sabia, e também Pavan, que bela, sempre foi a flor antes mesmo do olhar e do amor...
"Homenagem a estes dois grandes cientistas, José Reis e Crodowaldo Pavan, que sempre perceberam a intrínseca relação existente entre a beleza, a ciência e a natureza"
Esta indo embora o tempo do Belas Artes Aquele tempo onde moças e moços se entreolhavam em meio aos diálogos de filmes franceses e soviéticos Esta indo embora o tempo daquelas imprescindíveis expressões de alívio e dor, que entre uma sessão e outra, viam-se estampadas naqueles rostos Esta indo embora o tempo onde tudo o que mais se ouvia era aquele silêncio; inquietante e contestador Que teimava em pairar entre os ouvidos e almas de todos aqueles que ainda zelavam por suas almas
Um dos pontos culturais mais tradicionais de nosso país, o Cine Belas Artes, localizado entre as avenidas Paulista e Consolação, anunciou o seu fechamento Um duro golpe no já tão combalido cenário cultural brasileiro O prédio onde o cinema se encontra é alugado, e os proprietários alegam que receberam uma oferta melhor de locação. Provavelmente alguma grande loja de departamentos tomará o lugar do Belas Artes Se isto realmente se concretizar, será mais um infeliz capítulo do impiedoso avanço capitalista sobre parte da memória e cultura de um povo
As vitrines anunciam, é chegada a hora Uma gente apressada e aflita, se acotovela pelas ruas vazias; vazias de gente, vazias de sentido Tvs e jornais se apressam a ridicularizar os menos aflitos, tornando-os não mais que cabeças perdidas de seus rebanhos Uma neve fictícia parece pesar sobre os telhados tropicais Enquanto o bom velhinho da Coca-Cola, acerta mais um de seus cachês, e treina sua paciência para mais uma interminável sessão de Ho-Ho-Hos E as vitrines não cansam de anunciar, é chegado o Natal
POEMA PARA A MINHA MÃE Não há cheiro melhor neste mundo, que o cheiro de minha mãe Este cheiro de afeto fresco que se espalha por todos os cômodos, frestas, portas e janelas E demais cantos de minha vida E não há olhar mais triste e nem mais feliz, que o olhar de minha mãe Um olhar, que ao mesmo tempo que me implora pra ficar, se encanta, com o mais ousado dos meus vôos Quem dera se todos os filhos aprendessem sobre o amor com suas mães Assim, como a semente aprende com a terra sobre os segredos da vida, ainda que sem saber Quem dera se todos os filhos embalassem nos braços suas mães, e também lhes cantassem para dormir, soprando aos seus ouvidos os mais belos sonhos da infância E quem me dera poder roubar do tempo sua flor da eternidade Somente para planta-la em seu jardim, minha mãe ... Quem me dera, quem me dera, quem me dera ... Marcelo Roque
Glória Kreinz - Sou profa de literatura e jornalista, atuo na divulgação e jornalismo científico e como Cecília Meireles brinco dizendo que "não sou alegre nem sou triste, sou poeta”.
Professora universitária, titular de História da Literatura na PUCCAMP. Deixei o cargo para ficar no Núcleo José Reis, da USP.Acredito na vida, e no olhar. Às vezes sou impulso e paixão difícil de ser contida. Ainda bem que encontrei você... Beijos...
Formada em Letras e Jornalismo, tenho mestrado em Literatura Brasileira, USP, e doutoramento em Ciências da Comunicação, USP, fui aluna de Roland Barthes quando morei em Paris, e aprendi novo olhar.
Tenho um livro de Poesias: "Fogos na Noite", um de Teoria da Comunicação: "Divulgação Científica na Sociedade Performática", um de Filosofia com Franklin Leopoldo e Silva e Ciro Marcondes Filho - A Revista Les Temps Modernes, 12 livros da Coleção Divulgação Científica, organizada com Crodowaldo Pavan, .Tenho dois livros com Marcelo Roque,"Ciência, Amor e Poesia", e "Poder, Polêmica e Poesia",2011.
Adoro o que faço, e a ABRADIC, que fundei com Pavan.ORIENTADORES USP-JOSÉ ADERALDO CASTELLO,IEB,e JOSÉ MARQUES DE MELLO,ECA.